Balanço final (gratidão)
Meu texto, hoje, é de agradecimento às alegrias proporcionadas pelos amigos reais e virtuais feitos por meio da literatura. Na caixa do correio, um livro e um certificado pelo mérito de um 3º lugar no XXV concurso de São João da Boa Vista- SP, com a obra “Estação poesia”. Não conheço a cidade e não pude comparecer a cerimônia de entrega, dia 25 de Novembro 2017 por motivos profissionais, que não vem ao caso citá-los. Mas não mais importante, é só uma questão de responsabilidade.
A qualidade do livro, a beleza e a importância do certificado pra mim, é motivo de gratidão pela pessoa que embalou e postou. Esse trabalho não tem preço. À São João da Boa vista e a todos que estiveram envolvidos, meu muito obrigada e minha gratidão.
Minha gratidão retroage à anos anteriores, aos concursos literários, cujos vencedores eu fiz parte da fila. Eles serviram como incentivo para que eu continuasse a escrever, e tenho a humildade de admitir que não sou nenhum gênio, e posso dizer de camarote que, quando o assunto é literatura eu reconheço um gênio: Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Machado de Assis e outros que se fosse falar aqui, ficaria o dia todo, acho, mesmo, que escrevo muito mais por atrevimento que por talento.
Minha gratidão, também se estende aos leitores que compraram e compram meu livro “Contos Marginais” editado pela Scortecci, e tem como texto “chefe” O Buraco, mas aos amigos do Recanto, ele está disponível aqui na minha escrivaninha. Sirvam-se!
Grata..., imensamente grata, aos escritores do Recanto que me proporcionaram, esse ano, leituras que são verdadeiros presentes, ao término de certos textos, eu me encontrava de boca aberta com a qualidade. Não cabe aqui dizer do gosto, cada um tem o seu. Houveram leituras que li e não gostei porque não é o que aprecio, mas a qualidade é indiscutível.
Pegando o gancho do gosto X qualidade não posso deixar de citar Dartagnan e sua linguagem simples, mágica, sedutora meio parecida com Guimarães Rosa, “gosto de montão” ; Capim Dourado e sua poesia que me fascina, transporta; Da Montanha e sua epifania que me obriga a um mergulho, às vezes em águas extremamente profundas; Jacó e sua escrita ponderada, equilibrada trazendo-nos de novo ao prumo; Magno Holanda e seu senso de cidadania, agrada-me muito sua escrita; Claudia Coelho e seu cotidiano... em vários momentos, durante a leitura do seu texto, deu-me a impressão de já ter vivido aquela situação. Elie Mathias e o bom português idealizado pelos modernistas; Jorge Oliveira e sua arte de construir sonetos fascinantes; J. Estanislau Filho e seu bom humor na medida certa; Poeta Carvalho Neto, o que dizer de ti? Fica nossa parceria em uma obra para 2018, é um projeto, meu pelo menos. Gabrielle Benati , da minha linda São José do Rio Preto, cidade onde criei meus filhos e iniciei-me na escrita numa oficina de texto na UNESP, essa moça é uma promessa à literatura. E concluindo, não posso deixar de fora nosso autor dos Batutas ... leio todos, às vezes discordo, mas na maioria das vezes é de extremo bom gosto os textos mais lidos. E gosto é gosto e não vale discutir, eu por exemplo, entre os meus textos, gosto muito da casa da mamãe e Casa da mamãe 2 , eles não são oriundo de inspiração, mas de vivência, talvez seja esse, o motivo delas serem as obras que mais prêmios me deram.
Perdoa-me todos os outros não citados, não foi por esquecimento, mas por impossibilidade de inserção num texto, cujo formato deve ser coeso.
Luzineti Espinha
Enviado por Luzineti Espinha em 29/12/2017
Alterado em 29/12/2017