Futrica e política
Fernando Henrique Cardoso, bruxo, xamã, guru, , mago, feiticeiro, “pai-dos-santos”, mas está mais para pajé, é só tirar o terno elegante, e põe elegância nisso, e presenteá-lo com um cachimbo da paz. Nosso sábio sociólogo vai estar no lugar certo: do brasileiro que sempre sabe um remedinho caseiro pra qualquer mal, de vento-virado à espinhela caída; escalar o melhor time, o melhor político, a melhor hora pra ficar em cima do muro e de lá observar aquilo que está dando errado e sair dando seu “pitaco”. Eu como boa brasileira, também, claro.
Durante a entrevista concedida à Band, nosso tucano mor, bom de bico, travestido de bom moço, falou uma porção de bobagens, para os meus ouvidos; tem gente que simpatiza com o tipo, nada contra, eu respeito, primo pela democracia: eu assino embaixo se agrada a maioria. Mas de tudo que foi dito, além do óbvio, eu só concordo com o que disse do Temer, que ele é uma pinguela. Eu acrescentaria à metáfora, uma pinguela de pau velho, embora venha resistindo, pode jogar todos na água a qualquer momento.
Sem ideologia, sem partido, quem fala aqui é uma cidadã brasileira que aproveitando Art. 5º da nossa CONSTITUIÇÃO, em seu parágrafo IX – ( é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;) sinto-me no direito de também falar o que penso. E o que é que eu penso?
Penso que não ouvi nosso pajé, durante o rito do impeachment, mas, agora ele vem dizer que o processo é traumático ao país,( “Elementar, meu caro Watson”). Elementar também, ele se omitir a discorrer sobre as traquinagens de seu pupilo Aécio. Ele teria tanto pra falar do seu menino mala, da mala que viaja, da mala cheia, da mala não sabida, da mala que corre de mão em mão, da mala escondida que ninguém sabe do paradeiro; ninguém, vírgula.
Ainda sobre omissão, nossa mídia, toda, da Global à internet (suposta terra de ninguém) faz do sítio do Lula, todos os dias um prato novo, mas sobre o escândalo da merenda paulista,( e dale Alckmin, que não viu e não sabe de nada, mas quer ser o próximo presidente) lhe falta imaginação, serve-nos sempre o mesmo cardápio, frugal e num prato raso, quaaaando serve...
Pra terminar, ele disse que o Brasil pode eleger, agora 2018, um Hitler, um Trump ou um Macron. Não duvido. Um país que tirou do poder uma madame Mim para colocar os irmãos metralha, pra chegar num Hitler, é assim, ó ... apertando um botão. Sem pegar em armas, mesmo por que somos um país desarmado. Lembram?.
Luzineti Espinha
Enviado por Luzineti Espinha em 19/01/2018